sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Revoltas Anti-Coloniais

Guerra dos Mascates

Desde o século XVII, os Senhores de Engenho de Olinda eram grandes líderes do Pernambuco. Sempre que precisavam de ajuda, eles recorriam aos comerciantes recifenses. Assim, só aumentavam as dívidas dos Senhores de Engenho e a importância econômica dos comerciante.
Os olindenses chamavam os comerciantes de Mascates, pois consideravam essa profissão pouco importante, se comparada à deles.
Com a baixa do preço do açúcar a partir de 1700, as dívidas dos Senhores de Engenho com os mascates só aumentavam.
Cientes da importância que tinham conseguido, os mascates reinvindicavam ao governo Português a elevação do status de Recife a Vila. Isso deixou os olindenses temerosos, pois com o status de Vila, os comerciantes poderiam arrumar meios legais de cobrar as dívidas, levando-os à ruína.
Com o status de Vila, em fevereiro de 1709 os recifenses realizaram as primeiras eleições para escolher os representantes da Câmara Municipal.
Em novembro, os olindenses mandaram 1000 homens a seu serviço para invadir Recife. Eles depuseram o governador e nomearam o bispo Manuel Alvares da Costa, que no dia da sua posse anulou a transformação de Recife em Vila e as dívidas dos olindenses.
Os reficenses contra-atacaram e prenderam os líderes e o bispo-governador. O confronto só acabou em 1711 com a nomeação de um governador escolhido pela Coroa. O confronto teve um saldo de 154 mortos.
A Guerra dos Mascates confirmou a elevação de Recife ao estado de Vila e fez surgir a idéia de um governo independente da metrópole.

Resumo feito por: Ruan Jonathan.

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